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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Papa Francisco aceita renúncia de Dom Bernardino Marchió e nomeia sucessor

O quinto Bispo Diocesano de Caruaru será Dom José Ruy Gonçalves Lopes, transferido da Diocese de Jequié-BA

Nesta quarta-feira (10), a Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou a decisão do Papa Francisco em acolher o pedido de renúncia do Bispo de Caruaru (PE), Dom Bernardino Marchió, por motivo de idade, e nomeou Dom José Ruy Gonçalves Lopes como seu sucessor. O comunicado foi feito ao meio dia no horário de Roma (7h no horário de Brasília), e divulgado no site do Vaticano. Dom Dino solicitou à Assessoria de Comunicação da Diocese de Caruaru para publicar a decisão.

Dom Dino, como carinhosamente é chamado, nasceu em Busca, na Itália, em 06 de setembro de 1943. Tendo completado 75 anos em 2018, enviou solicitação de renúncia do ofício, procedimento exigido pelo cânon 401, § 1 do Código de Direito Canônico, promulgado pelo Papa João Paulo II em 1983.
Com a aprovação do pedido de renúncia, o parágrafo 1 do Cânon 402 prevê a emeritude do bispo. Para a Igreja Católica, o processo de emeritude é apresentado como uma espécie de aposentadoria episcopal. A partir daí o bispo emérito fica desobrigado das funções administrativas da Diocese. Isso não significa que ele deixará de ser bispo: até o fim da sua vida continua vinculado à Igreja de acordo com sua Ordem ou Congregação.
Na Diocese de Caruaru houve um caso de emeritude. Em 1992, Dom Augusto Carvalho renunciou o ministério episcopal, tornando-se Bispo Emérito de Caruaru. Seu sucessor, Dom Antônio Soares Costa, foi bispo diocesano de 1993 a 2002, ano de seu falecimento. Em 2002, Dom Bernardino Marchió foi transferido da Diocese de Pesqueira para Caruaru e tomou posse no dia 12 de janeiro de 2003. Durante 16 anos esteve à frente das 19 cidades que compõem a Diocese de Caruaru. Em Pesqueira, Dom Dino pastoreou de 1993 a 2002.
Até a data da posse do novo Bispo, Dom Bernardino Marchió continua como Administrador Apostólico da Diocese.

O NOVO BISPO DE CARUARU


Dom José Ruy Gonçalves Lopes. Seu lema episcopal é EX TOTO CORDE – De todo coração.
Dom José Ruy Gonçalves Lopes, até o dia 10 de julho de 2019, Bispo da Diocese de Jequié (Bahia) foi frade da Ordem dos Menores Capuchinhos e sacerdote há 25 anos, nasceu em Feira de Santana (BA) no dia 06 de agosto de 1967, quando ali mesmo, aos 17, ingressou no seminário da mesma Ordem de Frei Damião, Padre Pio de Pietrecilna, São Félix e tantos outros.
Exerceu na Igreja as funções de Pároco em Valéria (1992 a 1995), Capelão do Leprosário de Águas Claras (mesmo período), Ecônomo da Província dos Capuchinhos da Bahia e Sergipe, Formador de pós-noviços, Reitor da Igreja da Piedade, Ministro Provincial dos Capuchinhos (2002 a 2007), Vice-Presidente da Conferência dos Capuchinhos do Brasil (CCB) e membro do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Salvador.
Graduou-se em teologia pela Universidade Católica do Salvador (1988 a 1993) e pós-graduou-se em teologia moral pela Faculdade Assunção da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007-2008).
Foi Diretor do Colégio Santo Antonio, em Feira de Santana, professor de bioética e Moral social na Faculdade de Teologia de Feira de Santana e Membro da Comissão Internacional para a Formação da Ordem dos Capuchinhos, em Roma.
Aos 04 de julho de 2012, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, Bispo Diocesano de Jequié e recebeu a ordenação episcopal aos 07 de setembro do mesmo ano, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, tendo como sagrante principal o Bispo de Salgueiro, Dom Magnus Henrique Lopes.

COLETIVA DE IMPRENSA

Dom Bernardino Marchió convoca toda a Imprensa para uma Coletiva às 8h, na Cúria Diocesana de Caruaru (Rua Silveira Martins, 367 – Petrópolis), na qual será informada a data de sua despedida, da Posse do novo Bispo e a leitura de uma mensagem de Dom José Ruy para toda a Diocese de Caruaru.

Fonte:  http://diocesedecaruaru.com.br/2019/07/10/renunciaenomeacao/

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                          Neste dia em que o Santo Padre, o Papa Francisco nomeia “um humilde operário da vinha do Senhor”, como quinto bispo diocesano desta já querida Diocese de Caruaru, quero expressar uma cordial saudação a todos.
                           Trago em meu lema episcopal, “Ex toto Corde  o primado de Deus e da caridade, dentro do mandamento do amor, o imperativo do coração. (Mt 22,37)
                         Com este fundamento me apresento tão somente como um homem de fé, crendo que o amor a Deus é capaz de construir pontes, não apenas aquelas entre pessoas e instituições, mas sobretudo e especialmente, aquela grande ponte que liga o ser humano a Deus, Criador e Pai.
                         Sei que na “terra do barro”, onde a criatividade de mestres, artesãos e escultores que elaboraram obras de arte, não faltará a matéria prima da fé a fim de que com a Graça de Deus,  possamos construir esta grande ponte para o Céu.
                          Desta forma, seguindo as pegadas do confrade querido e venerável  Frei Damião de Bozzano, meu coração calça as sandálias franciscanas ao me dirigir a cada pessoa de fé e de boa vontade, inicialmente pelos sacerdotes, primeiros colaboradores, para que tenham a convicção de minha paternidade espiritual;  de cada homem e mulher de fé, leigos e leigas de boa vontade; seminaristas;  vida consagrada e religiosa; enfim, pedindo a licença para ter acesso ao coração de cada um com o propósito de semear a paz e o bem.
                        Uma saudação especial, permeada de agradecimentos, a Dom Dino Marchió por todo o bem plantado e por toda solicitude desde o primeiro momento da escolha para sucedê-lo. Que Nosso Senhor o guarde neste novo tempo de sua vida!
                        Suplico a intercessão da sempre bem-aventurada Nossa Senhora das Dores, a quem sempre me refugiei em seu colo, desde quando há pouco mais de trinta anos ingressei na Província dos Capuchinhos de Nossa Senhora da Piedade. Peço à Mãe de Nosso Senhor o amparo e a proteção para seguir junto com vocês o caminho que sempre nos leva ao Pai. À Nossa Senhora sempre pedi o que o povo canta em oração: “Por este Senhor que tendes nos braços, pelas vossas dores dirigi meus passos”.


                       Coloco-me à disposição de todos nesta perspectiva de uma caminhada de fé e esperança, parafraseando o “mártir” capuchinho, Dom Vital, “peçam-nos tudo, nunca porém, o sacrifício da nossa consciência”.
                       Enfim, dentro em breve, dia 21 de setembro, haverei de sentar-me nesta honrosa cátedra para tão somente servi-los (e esse é o sentido do ministério ordenado) no grande horizonte que a Igreja Católica é para a humanidade: a salvação e a paz!

                       Jequié, 10 de julho de 2019.

Dom José Ruy Gonçalves Lopes, OFM Cap
Bispo Eleito de Caruaru


IGREJA SÃO JOSÉ MANDACARU

sábado, 6 de julho de 2019

Liturgia Diária

13ª  Semana do Tempo Comum - Sábado
 
Primeira Leitura (Gn 27,1-5.15-29)
Leitura do Livro do Gênesis.
1Quando Isaac ficou velho, seus olhos enfraqueceram e já não podia ver. Chamou, então, o filho mais velho Esaú, e lhe disse: “Meu Filho!” Este respondeu: “Aqui estou!” 2Disse-lhe o pai: “Como vês, já estou velho e não sei qual será o dia da minha morte. 3Toma as tuas armas, as flechas e o arco, e sai para o campo. Se apanhares alguma caça, prepara-me um assado saboroso, 4como sabes que eu gosto, e traze-o para que o coma, e assim te dar a bênção antes de morrer”.
5Rebeca escutava o que Isaac dizia a seu filho Esaú. Esaú saiu para o campo à procura de caça para o pai. 15Rebeca tomou, então, as melhores roupas que o filho mais velho tinha em casa, e vestiu com elas o filho mais novo, Jacó. 16Cobriu-lhe as mãos e a parte lisa do pescoço com peles de cabrito. 17Pôs nas mãos do filho Jacó o assado e o pão que havia preparado. 18Este levou-os ao pai, dizendo: “Meu pai!”
“Estou ouvindo”, respondeu Isaac. “Quem és tu, meu filho?” 19E disse Jacó a seu pai: “Eu sou Esaú, teu filho primogênito; fiz como me ordenaste. Levanta-te, senta-te e come da minha caça, para me abençoares”.
20Isaac replicou-lhe: “Como conseguiste achar assim depressa, meu filho?” Ele respondeu: “É o Senhor teu Deus que fez com que isso acontecesse”. 21Isaac disse a Jacó: “Vem cá, meu filho, para que eu te apalpe e veja se és ou não meu filho Esaú”.
22Jacó achegou-se a seu pai Isaac, que o apalpou e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú”. 23E não o reconheceu, pois suas mãos estavam peludas como as do seu filho Esaú. Então, decidiu abençoá-lo. 24Perguntou-lhe ainda: “Tu és, de fato, meu filho Esaú?” Ele respondeu: “Sou”. 25Isaac continuou: “Meu filho, serve-me da tua caça para eu comer e te abençoar”. Jacó serviu-o e ele comeu; trouxe-lhe depois vinho e ele bebeu. 26Disse-lhe então seu pai Isaac: “Aproxima-te, meu filho, e beija-me”. 27Jacó aproximou-se e o beijou. Quando Isaac sentiu o cheiro das suas roupas, abençoou-o, dizendo: “Este é o cheiro do meu filho: é como o aroma de um campo fértil que o Senhor abençoou! 28Que Deus te conceda o orvalho do céu, e a fertilidade da terra, a abundância de trigo e de vinho. 29Que os povos te sirvam e se prostrem as nações em tua presença. Sê o senhor de teus irmãos, e diante de ti se inclinem os filhos de tua mãe. Maldito seja quem te amaldiçoar, e quem te abençoar, seja bendito!”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 134)

— Louvai o Senhor, porque é bom!
— Louvai o Senhor, porque é bom!

— Louvai o Senhor, bendizei-o; louvai o Senhor, servos seus, que celebrais o louvor em seu templo e habitais junto aos átrios de Deus!
— Louvai o Senhor, porque é bom; cantai ao seu nome suave! Escolheu para si a Jacó, preferiu Israel por herança.
— Eu bem sei que o Senhor é tão grande, que é maior do que todos os deuses. Ele faz tudo quanto lhe agrada, nas alturas dos céus e na terra, no oceano e nos fundos abismos.


Evangelho (Mt 9,14-17)
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” 15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.
16Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. 17Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

 

Santa Maria Goretti

A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”
Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.
O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.
Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!