terça-feira, 1 de janeiro de 2013

* Fotos: Missa da Sagrada Família dia 29/12/2012 e Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus 31 de dezembro / Evangelho (Lucas 2,16-21)

Terça-feira, 01/01/2013



Oração para o começo do ano





A vida passa depressa, Senhor,
o tempo corre veloz.
Os dias sucedem-se ininterruptamente.
A vida é cada vez mais agitada.
Não há tempo para mais nada.
É preciso correr para acompanhar.

Mas hoje queremos parar um instante
para falar convosco, Senhor,
pois um ano novo
é uma etapa nova que começa.
Hoje os nossos pensamentos
são de gratidão:
seria difícil enumerar os benefícios
recebidos até o dia de hoje.

Queremos também pedir perdão,
pois nem sempre levamos a vida a sério.
Muitas vezes deixamos de cumprir
as nossas obrigações.
Falhamos tremendamente
nas relações com os outros.
Perdoai-nos, Senhor.

Com o começo do novo ano
queremos iniciar uma vida nova,
uma vida mais autêntica
e mais sincera.

Acompanhai-nos, Senhor,
em cada dia.
Firmai nossos passos
no caminho do bem.
Derramai a paz e o amor
nos nossos corações
para que possamos construir
um mundo novo,
onde reine a paz,
a justiça e a fraternidade,
onde se luta
para acabar com a miséria,
para aliviar os sofrimentos alheios.

Assim, a vossa presença
marcará cada vez mais o nosso mundo.
Fortalecei-nos, Senhor,
na luta e guiai-nos hoje e sempre. Amen.
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Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus


1 de Janeiro


A- A+

Solenidade de Santa Maria Mãe de DeusOitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.
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Evangelho (Lucas 2,16-21)


Terça-Feira, 1 de Janeiro de 2013
Solenidade da Santa Mãe de Deus


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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MISSA DA SAGRADA FAMÍLIA DIA:  29/12/2012


















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  SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS
DIA: 30/12/2012









































MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
BENTO XVIPARA A CELEBRAÇÃO DO
XLVI DIA MUNDIAL DA PAZ
1 DE JANEIRO DE 2013

BEM-AVENTURADOS OS OBREIROS DA PAZ
1. Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos conceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera.
À distância de 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que permitiu dar mais força à missão da Igreja no mundo, anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias,[1] anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos.
Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo.
Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os homens.
E no entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus.
Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem-aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).
A bem-aventurança evangélica
2. As bem-aventuranças proclamadas por Jesus (cf. Mt 5, 3-12; Lc 6, 20-23) são promessas. Com efeito, na tradição bíblica, a bem-aventurança é um género literário que traz sempre consigo uma boa nova, ou seja um evangelho, que culmina numa promessa. Assim, as bem-aventuranças não são meras recomendações morais, cuja observância prevê no tempo devido – um tempo localizado geralmente na outra vida – uma recompensa, ou seja, uma situação de felicidade futura; mas consistem sobretudo no cumprimento duma promessa feita a quantos se deixam guiar pelas exigências da verdade, da justiça e do amor. Frequentemente, aos olhos do mundo, aqueles que confiam em Deus e nas suas promessas aparecem como ingénuos ou fora da realidade; ao passo que Jesus lhes declara que já nesta vida – e não só na outra – se darão conta de serem filhos de Deus e que, desde o início e para sempre, Deus está totalmente solidário com eles. Compreenderão que não se encontram sozinhos, porque Deus está do lado daqueles que se comprometem com a verdade, a justiça e o amor. Jesus, revelação do amor do Pai, não hesita em oferecer-Se a Si mesmo em sacrifício. Quando se acolhe Jesus Cristo, Homem-Deus, vive-se a jubilosa experiência de um dom imenso: a participação na própria vida de Deus, isto é, a vida da graça, penhor duma vida plenamente feliz. De modo particular, Jesus Cristo dá-nos a paz verdadeira, que nasce do encontro confiante do homem com Deus.
A bem-aventurança de Jesus diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana. Na verdade, a paz pressupõe um humanismo aberto à transcendência; é fruto do dom recíproco, de um mútuo enriquecimento, graças ao dom que provém de Deus e nos permite viver com os outros e para os outros. A ética da paz é uma ética de comunhão e partilha. Por isso, é indispensável que as várias culturas de hoje superem antropologias e éticas fundadas sobre motivos teorico-práticos meramente subjectivistas e pragmáticos, em virtude dos quais as relações da convivência se inspiram em critérios de poder ou de lucro, os meios tornam-se fins, e vice-versa, a cultura e a educação concentram-se apenas nos instrumentos, na técnica e na eficiência. Condição preliminar para a paz é o desmantelamento da ditadura do relativismo e da apologia duma moral totalmente autónoma, que impede o reconhecimento de quão imprescindível seja a lei moral natural inscrita por Deus na consciência de cada homem. A paz é construção em termos racionais e morais da convivência, fundando-a sobre um alicerce cuja medida não é criada pelo homem, mas por Deus. Como lembra o Salmo 29, « o Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz » (v. 11).
A paz: dom de Deus e obra do homem
3. A paz envolve o ser humano na sua integridade e supõe o empenhamento da pessoa inteira: é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação. Como escreveu o Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris– cujo cinquentenário terá lugar dentro de poucos meses –, a paz implica principalmente a construção duma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça.[2]A negação daquilo que constitui a verdadeira natureza do ser humano, nas suas dimensões essenciais, na sua capacidade intrínseca de conhecer a verdade e o bem e, em última análise, o próprio Deus, põe em perigo a construção da paz. Sem a verdade sobre o homem, inscrita pelo Criador no seu coração, a liberdade e o amor depreciam-se, a justiça perde a base para o seu exercício.
Para nos tornarmos autênticos obreiros da paz, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Assim o homem pode vencer aquele germe de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas.
A realização da paz depende sobretudo do reconhecimento de que somos, em Deus, uma úni­ca família humana. Esta, como ensina a Encíclica Pacem in terris, está estruturada mediante relações interpessoais e instituições sustentadas e anima­das por um «nós» comunitário, que implica uma ordem moral, interna e externa, na qual se reconheçam sinceramente, com verdade e justiça, os próprios direitos e os próprios deveres para com os demais. A paz é uma ordem de tal modo vivificada e integrada pelo amor, que se sentem como próprias as necessidades e exigências alheias, que se fazem os outros comparticipantes dos próprios bens e que se estende sempre mais no mundo a comunhão dos valores espirituais. É uma ordem realizada na liberdade, isto é, segundo o modo que corresponde à dignidade de pessoas que, por sua própria natureza racional, assumem a responsabilidade do próprio agir.[3]
A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível. Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparências e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo. Na realidade, através da encarnação do Filho e da redenção por Ele operada, o próprio Deus entrou na história e fez surgir uma nova criação e uma nova aliança entre Deus e o homem (cf. Jr 31, 31-34), oferecendo-nos a possibilidade de ter « um coração novo e um espírito novo » (cf. Ez 36, 26).
Por isso mesmo, a Igreja está convencida de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, primeiro e principal factor do desenvolvimento integral dos povos e também da paz. Na realidade, Jesus é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa reconciliação (cf. Ef 2, 14; 2 Cor 5, 18). O obreiro da paz, segundo a bem-aventurança de Jesus, é aquele que procura o bem do outro, o bem pleno da alma e do corpo, no tempo presente e na eternidade.
A partir deste ensinamento, pode-se deduzir que cada pessoa e cada comunidade – religiosa, civil, educativa e cultural – é chamada a trabalhar pela paz. Esta consiste, principalmente, na realização do bem comum das várias sociedades, primárias e intermédias, nacionais, internacionais e a mundial. Por isso mesmo, pode-se supor que os caminhos para a implementação do bem comum sejam também os caminhos que temos de seguir para se obter a paz.
Obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida na sua integridade
4. Caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais nada, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar da concepção, passando pelo seu desenvolvimento até ao fim natural. Assim, os verdadeiros obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida.
Aqueles que não apreciam suficientemente o valor da vida humana, chegando a defender, por exemplo, a liberalização do aborto, talvez não se dêem conta de que assim estão a propor a prossecução duma paz ilusória. A fuga das responsabilidades, que deprecia a pessoa humana, e mais ainda o assassinato de um ser humano indefeso e inocente nunca poderão gerar felicidade nem a paz. Na verdade, como se pode pensar em realizar a paz, o desenvolvimento integral dos povos ou a própria salvaguarda do ambiente, sem estar tutelado o direito à vida dos mais frágeis, a começar pelos nascituros? Qualquer lesão à vida, de modo especial na sua origem, provoca inevitavelmente danos irreparáveis ao desenvolvimento, à paz, ao ambiente. Tão-pouco é justo codificar ardilosamente falsos direitos ou opções que, baseados numa visão redutiva e relativista do ser humano e com o hábil recurso a expressões ambíguas tendentes a favorecer um suposto direito ao aborto e à eutanásia, ameaçam o direito fundamental à vida.
Também a estrutura natural do matrimónio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter peculiar e a sua insubstituível função social.
Estes princípios não são verdades de fé, nem uma mera derivação do direito à liberdade religiosa; mas estão inscritos na própria natureza humana – sendo reconhecíveis pela razão – e consequentemente comuns a toda a humanidade. Por conseguinte, a acção da Igreja para os promover não tem carácter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, independentemente da sua filiação religiosa. Tal acção é ainda mais necessária quando estes princípios são negados ou mal entendidos, porque isso constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma ferida grave infligida à justiça e à paz.
Por isso, uma importante colaboração para a paz é dada também pelos ordenamentos jurídicos e a administração da justiça quando reconhecem o direito ao uso do princípio da objecção de consciência face a leis e medidas governamentais que atentem contra a dignidade humana, como o aborto e a eutanásia.
Entre os direitos humanos basilares mesmo para a vida pacífica dos povos, conta-se o direito dos indivíduos e comunidades à liberdade religiosa. Neste momento histórico, torna-se cada vez mais importante que este direito seja promovido não só negativamente, como liberdade de – por exemplo, de obrigações e coacções quanto à liberdade de escolher a própria religião –, mas também positivamente, nas suas várias articulações, como liberdade para: por exemplo, para testemunhar a própria religião, anunciar e comunicar a sua doutrina; para realizar actividades educativas, de beneficência e de assistência que permitem aplicar os preceitos religiosos; para existir e actuar como organismos sociais, estruturados de acordo com os princípios doutrinais e as finalidades institucionais que lhe são próprias. Infelizmente vão-se multiplicando, mesmo em países de antiga tradição cristã, os episódios de intolerância religiosa, especialmente contra o cristianismo e aqueles que se limitam a usar os sinais identificadores da própria religião.
O obreiro da paz deve ter presente também que as ideologias do liberalismo radical e da tecnocracia insinuam, numa percentagem cada vez maior da opinião pública, a convicção de que o crescimento económico se deve conseguir mesmo à custa da erosão da função social do Estado e das redes de solidariedade da sociedade civil, bem como dos direitos e deveres sociais. Ora, há que considerar que estes direitos e deveres são fundamentais para a plena realização de outros, a começar pelos direitos civis e políticos.
E, entre os direitos e deveres sociais actualmente mais ameaçados, conta-se o direito ao trabalho. Isto é devido ao facto, que se verifica cada vez mais, de o trabalho e o justo reconhecimento do estatuto jurídico dos trabalhadores não serem adequadamente valorizados, porque o crescimento económico dependeria sobretudo da liberdade total dos mercados. Assim o trabalho é considerado uma variável dependente dos mecanismos económicos e financeiros. A propósito disto, volto a afirmar que não só a dignidade do homem mas também razões económicas, sociais e políticas exigem que se continue « a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção ».[4] Para se realizar este ambicioso objectivo, é condição preliminar uma renovada apreciação do trabalho, fundada em princípios éticos e valores espirituais, que revigore a sua concepção como bem fundamental para a pessoa, a família, a sociedade. A um tal bem corresponde um dever e um direito, que exigem novas e ousadas políticas de trabalho para todos.
Construir o bem da paz através de um novo modelo de desenvolvimento e de economia
5. De vários lados se reconhece que, hoje, é necessário um novo modelo de desenvolvimento e também uma nova visão da economia. Quer um desenvolvimento integral, solidário e sustentável, quer o bem comum exigem uma justa escala de bens-valores, que é possível estruturar tendo Deus como referência suprema. Não basta ter à nossa disposição muitos meios e muitas oportunidades de escolha, mesmo apreciáveis; é que tanto os inúmeros bens em função do desenvolvimento como as oportunidades de escolha devem ser empregues de acordo com a perspectiva duma vida boa, duma conduta recta, que reconheça o primado da dimensão espiritual e o apelo à realização do bem comum. Caso contrário, perdem a sua justa valência, acabando por erguer novos ídolos.
Para sair da crise financeira e económica actual, que provoca um aumento das desigualdades, são necessárias pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo económico. O modelo que prevaleceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da competitividade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais, da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento económico suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da gratuidade como expressão de fraternidade e da lógica do dom. [5] Concretamente na actividade económica, o obreiro da paz aparece como aquele que cria relações de lealdade e reciprocidade com os colaboradores e os colegas, com os clientes e os usuários. Ele exerce a actividade económica para o bem comum, vive o seu compromisso como algo que ultrapassa o interesse próprio, beneficiando as gerações presentes e futuras. Deste modo sente-se a trabalhar não só para si mesmo, mas também para dar aos outros um futuro e um trabalho dignos.
No âmbito económico, são necessárias – especialmente por parte dos Estados – políticas de desenvolvimento industrial e agrícola que tenham a peito o progresso social e a universalização de um Estado de direito e democrático. Fundamental e imprescindível é também a estruturação ética dos mercados monetário, financeiro e comercial; devem ser estabilizados e melhor coordenados e controlados, de modo que não causem dano aos mais pobres. A solicitude dos diversos obreiros da paz deve ainda concentrar-se – com mais determinação do que tem sido feito até agora – na consideração da crise alimentar, muito mais grave do que a financeira. O tema da segurança das provisões alimentares voltou a ser central na agenda política internacional, por causa de crises relacionadas, para além do mais, com as bruscas oscilações do preço das matérias-primas agrícolas, com comportamentos irresponsáveis por parte de certos agentes económicos e com um controle insuficiente por parte dos Governos e da comunidade internacional. Para enfrentar semelhante crise, os obreiros da paz são chamados a trabalhar juntos em espírito de solidariedade, desde o nível local até ao internacional, com o objectivo de colocar os agricultores, especialmente nas pequenas realidades rurais, em condições de poderem realizar a sua actividade de modo digno e sustentável dos pontos de vista social, ambiental e económico.
Educação para uma cultura da paz: o papel da família e das instituições
6. Desejo veementemente reafirmar que os diversos obreiros da paz são chamados a cultivar a paixão pelo bem comum da família e pela justiça social, bem como o empenho por uma válida educação social.
Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade, dos pontos de vista demográfico, ético, pedagógico, económico e político. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. De modo especial, a família cristã guarda em si o primordial projecto da educação das pessoas segundo a medida do amor divino. A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. É preciso tutelar o direito dos pais e o seu papel primário na educação dos filhos, nomeadamente nos âmbitos moral e religioso. Na família, nascem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor. [6]
Nesta tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas de modo particular as comunidades dos crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das sociedades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação da injustiça.
Uma missão especial em prol da paz é desempenhada pelas instituições culturais, escolásticas e universitárias. Delas se requer uma notável contribuição não só para a formação de novas gerações de líderes, mas também para a renovação das instituições públicas, nacionais e internacionais. Podem também contribuir para uma reflexão científica que radique as actividades económicas e financeiras numa sólida base antropológica e ética. O mundo actual, particularmente o mundo da política, necessita do apoio dum novo pensamento, duma nova síntese cultural, para superar tecnicismos e harmonizar as várias tendências políticas em ordem ao bem comum. Este, visto como conjunto de relações interpessoais e instituições positivas ao serviço do crescimento integral dos indivíduos e dos grupos, está na base de toda a verdadeira educação para a paz.
Uma pedagogia do obreiro da paz
7. Concluindo, há necessidade de propor e promover uma pedagogia da paz. Esta requer uma vida interior rica, referências morais claras e válidas, atitudes e estilos de vida adequados. Com efeito, as obras de paz concorrem para realizar o bem co­mum e criam o interesse pela paz, educando para ela. Pensamentos, palavras e gestos de paz criam uma mentalidade e uma cultura da paz, uma atmos­fera de respeito, honestidade e cordialidade. Por isso, é necessário ensinar os homens a amarem-se e educarem-se para a paz, a viverem mais de benevolência que de mera tolerância. Incentivo fundamental será « dizer não à vingança, reconhecer os próprios erros, aceitar as desculpas sem as buscar e, finalmente, perdoar »,[7] de modo que os erros e as ofensas possam ser verdadeiramente reconhecidos a fim de caminhar juntos para a reconciliação. Isto requer a difusão duma pedagogia do perdão. Na realidade, o mal vence-se com o bem, e a justiça deve ser procurada imitando a Deus Pai que ama todos os seus filhos (cf. Mt 5, 21-48). É um trabalho lento, porque supõe uma evolução espiritual, uma educação para os valores mais altos, uma visão nova da história humana. É preciso renunciar à paz falsa, que prometem os ídolos deste mundo, e aos perigos que a acompanham; refiro-me à paz que torna as consciências cada vez mais insensíveis, que leva a fechar-se em si mesmo, a uma existência atrofiada vivida na indiferença. Ao contrário, a pedagogia da paz implica serviço, compaixão, solidariedade, coragem e perseverança.
Jesus encarna o conjunto destas atitudes na sua vida até ao dom total de Si mesmo, até «perder a vida» (cf. Mt 10, 39; Lc 17, 33; Jo 12, 25). E promete aos seus discípulos que chegarão, mais cedo ou mais tarde, a fazer a descoberta extraordinária de que falamos no início: no mundo, está presente Deus, o Deus de Jesus Cristo, plenamente solidário com os homens. Neste contexto, apraz-me lembrar a oração com que se pede a Deus para fazer de nós instrumentos da sua paz, a fim de levar o seu amor onde há ódio, o seu perdão onde há ofensa, a verdadeira fé onde há dúvida. Por nossa vez pedimos a Deus, juntamente com o Beato João XXIII, que ilumine os responsáveis dos povos para que, junto com a solicitude pelo justo bem-estar dos próprios concidadãos, garantam e defendam o dom precioso da paz; inflame a vontade de todos para superarem as barreiras que dividem, reforçarem os vínculos da caridade mútua, compreenderem os outros e perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias, de tal modo que, em virtude da sua acção, todos os povos da terra se tornem irmãos e floresça neles e reine para sempre a tão suspirada paz.[8]
Com esta invocação, faço votos de que todos possam ser autênticos obreiros e construtores da paz, para que a cidade do homem cresça em concórdia fraterna, na prosperidade e na paz.
Vaticano, 8 de Dezembro de 2012.
FONTE: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/peace/documents/hf_ben-xvi_mes_20121208_xlvi-world-day-peace_po.html

IGREJA SÃO JOSÉ MANDACARU

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COMO VOCÊ DEVE REZAR O TERÇO DIARIAMENTE

Rezando o Terço


Orações do Terço


Sinal da cruz (é uma profissão de fé no mistério da Santíssima Trindade).

Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração preparatória
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por N.S.J.C.



Oferecimento do Terço

Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.

O Credo
Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Pai-Nosso
Pai-Nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoanmos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave Maria
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Glória ao Pai
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém

Jaculatória
Óh! meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem da vossa misericórdia.

Agradecimento do Terço
Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais vos agradecer vos saudamos com uma Salve Rainha....

Salve Rainha
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém


Mistérios Gozosos (segunda e sábado)


1° Mistério


Anunciação do Arcanjo São Gabriel à Virgem Maria
" Ave, Cheia de graça, o Senhor é contigo..." (Lc 1,28-38)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

2° Mistério


A visita de Maria à sua prima Santa Isabel.
" De onde me vem a felicidade de que a Mãe do meu Senhor me visite!" (Lc 1,43)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

3° Mistério


Nascimento de Jesus na gruta de Belém.
" O verbo se fez carne e habitou entre nós." (Jo 1,14)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

4° Mistério


Apresentação do Menino Jesus no Templo.
" Eis que este Menino está destinado para ser sinal de contradição" (Lc 2,34)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

5° Mistério


O encontro do Menino Jesus no Templo.
" Por que me procurás? Não sabéis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai? " (Lc 2,49)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

Mistério da Luz ou Luminoso (quinta-feira)


1° Mistério

Jesus no seu Batismo no Jordão
" Jesus foi ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele" (Mt 3,13-16)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

2° Mistério


Jesus na Sua auto-revelação na Bodas de Caná.
" ...Fazei o que ele vos disser."... "Enchei as talhas de água." Eles encheram-nas até em cima. "Tirai agora, disse-lhes Jesus, e levai ao chefe dos serventes."..." (Jo 2,1-12)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

3° Mistério


Jesus no Seu anúncio do Reino de Deus e com o convite à conversão.
" Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho" (Mc 1,15-15)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

4° Mistério


Jesus na Sua Transfiguração.
" ... Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e suas vestes tornaram-se replandecentes de brancura..."" (Lc 9,28-36)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

5° Mistério

Jesus na instituição da Eucaristia, expressão Sacramental do Mistério Pascal.
" Tomai e comei, isto é meu corpo" (Mt 26,26-29)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

Mistérios Dolorosos (terça e sexta-feira)


1° Mistério


A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
" Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mc 14,38)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:


2° Mistério


A flagelação de Jesus.
" Então Pilatos mandou prender e flagelar Jesus." (Jo 19,1)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:


3° Mistério


Jesus é coroado de espinhos.
" Teceram uma coroa de espinhos e puseram-na sobre sua cabeça dizendo: Salve, rei dos judeus." (Mc 15,17-18)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:


4° Mistério


Jesus carrega a Cruz para o Monte Calvário.
" Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me." (Mt 16,24)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:


5° Mistério


A crucificação, sofrimento e morte de Jesus.
" Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!" (Lc 23,46)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:


Mistérios Gloriosos (quarta-feira e domingo)


1° Mistério


A ressurreição de Jesus.
" Não temais! Sei que procurais Jesus crucificado. Não está aqui, porque ressuscitou como havia predito." (Mt 28,5-6)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:


2° Mistério

A ascensão de Jesus aos Céus.
" E, enquanto os abençoava, foi-se afastando deles, e subindo para o céu." (Lc 24,51)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

3° Mistério


A descida do Espírito Santo.
" Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas." (At 2,4)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

4° Mistério


A assunção de Maria Santíssima aos Céus.
" Fez em mim grandes coisas o Todo-Poderoso." (Lc 1,49)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai... e Jaculatória:

5° Mistério


Coroação de N. Sra. como Rainha do céu e da terra.
" Apareceu um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, com uma coroa de doze estrelas." (Ap 12,1)
Reza-se aqui:
Pai Nosso...; Dez Ave-Maria...; Glória ao Pai...; Jaculatória; Agradecimento e Salve Rainha

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Leituras do dia

Desde seus primórdios, a Igreja cristã propôs a seus fiéis ritmos de oração destinados a uma progressão contínua. Assim, o Ano Litúrgico revive em nós a realidade do Mistério de Cristo.

O Ano Litúrgico é, portanto, um calendário religioso que contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.

De acordo com esse calendário religioso, leia abaixo as leituras propostas pela Igreja para o dia de hoje.


Bíblias:

MAPA DA ÁREA PASTORAL BEATO JOÃO PAULO II

MAPA DA ÁREA PASTORAL BEATO JOÃO PAULO II
PARÓQUIA DE SANT'ANA - GRAVATÁ - DIOCESE DE CARUARU - PE

DIVISÃO DA ÁREA PASTORALÁREA PASTORAL BEATO JOÃO PAULO II - MANDACARU



* Distrito de Mandacaru - Igreja São José


  • - Vila de São Severino de Gravatá (Ruinha) - Igreja São Severino
  • - Sítio Brejo Grande
  • - Sítio Cadeeiro I - Igreja Mãe Rainha
  • - Sítio Candeeiro II
  • - Sítio Coelhos
  • - Sítio Ipecacuanha - Igreja São José Operário
  • - Sítio Jatobá (Cruzeiro do Século 1999/2000)
  • - Sítio Sarampo
  • * Distrito de Uruçu Mirim - Igreja Espírito Santo
  • - Sítio Carangueijo
  • - Sítio Locas
  • - Sítio Palmeiras
  • - Sítio Penon
  • - Sítio Riachão
  • - Blog - http://igreja-saojosemandacaru.blogspot.com.br/

Paróquia Sant’Ana (1857)

02 FEVEREIRO 2015 ------------------------------------------ Rua Cleto Campelo 65 - Centro 55645-000 Gravatá - PE Fone: (81) 3533-1069 / Sec. (81) 3533-0556 Pároco:Pe. João Paulo Gomes Pe. Heleno José Vieira: Capelão do Colégio Diocesano de Caruaru e Colaborador em Gravatá Colaborador: Diácono Gilvan Ferreira da Costa Filho ------------------------------------------ Comunidades Urbanas: Matriz Nossa Senhora Aparecida Nossa Senhora da Conceição Nossa Senhora de Fátima Instituto Nossa Senhora de Lourdes ODIP (Salesianas). ------------------------------------------------ Comunidades Rurais: Volta do Rio Riacho do Mel ------------------------------------------------ Paróquia Nossa Senhora das Graças Rua João Inácio Santos, 4239 - Santo Antônio 55642-745 Gravatá-PE Fone: (81) 3533-8195 Administrador da Área: Pe. Adenilton Moisés da Silva Colaborador: Diácono Filipe Cavalcante Brito Comunidades Urbanas: Nossa Senhora das Graças Vila da Fraternidade – São Vicente dePaulo-Rua do Prado Santo Francisco Xavier (Abrigo VicenteSoares) Capela particular Menino Jesus de Praga (Vila Alpina). ---------------------------------------------------- Comunidades Rurais: Casa Nova I e II Condomínios (Ebenezer e outros) Santo Antônio(Lagoa Queimada) Santa Luzia (Lagoa do Costa) Igreja NossaSenhora das Dores (Maria Izabel) Nossa Senhora de Lourdes(Russinha) Telha Branca São Sebastião (Avencas) Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Avencas de Cima) Maria Auxiliadora(Várzea Grande I) Nossa Senhora do Carmo (Várzea Grande II ) Nossa Senhora da Conceição (Cotunguba) Caruá. ------------------------------------------------------- Área Pastoral Nossa Senhora de Lourdes Rua João Vieira de Melo 19 - Bairro Novo 55640-000 Gravatá-PE Fone: (81) 3533-4865 Administrador da Área: Pe. Fernando de Lima Silva ------------------------------------------------------ Comunidades Urbanas: Nossa Senhora de Lourdes Sagrado Coração de Jesus (Cohab II) São Sebastião (Amauri de Medeiros) Cristo Rei (Cruzeiro) São Pedro (Bairro Novo) Maria Menina (Bairro Novo) São Vicente de Paulo (Caixa d´Aguá). --------------------------------------------------- Comunidades Rurais: Nossa Senhora da Conceição (Limeia) Santa Luzia(Retiro Saudoso) Camocim Capela particular Santo Antônio(Caxito) Nossa Senhora da Conceição (Titara) Nossa Senhora dasGraças (Brejo Velho) São Mateus (Capela Particular) NossaSenhora da Conceição (em andamento - CAIC) Santo Expedito (emandamento - Riacho do Mel) ------------------------------------------------- ÁREA PASTORAL BEATO SÃO JOÃO PAULO II DISTRITOS DE: Mandacaru, São Severino e Uruçu-Mirim - Gravatá - PE Colaborador da Área: Claudemir de Sena Nascimento e Colaborador da Paróquia de Sant’Ana (Gravatá) e Comissão Diocesana de Liturgia. ------------------------------------------------ Comunidades: Igreja de São José (Mandacaru) Igreja Mãe Rainha (Candeeiro I) Igreja Nossa Senhora do Carmo (Brejo Grande) Igreja São José Operário (Sírio Ipecacuanha) Igreja do Espírito Santo (Uruçu Mirim) Igreja São Severino (Distrito de São Severino)-(Ruinha) Igreja do Sítio Palmeira Nossa Senhora Aparecida (Candeeiro II) Nossa da Conceição (Sítio Jatobá) Sairé Sítio Alto do Caboclo Sítio Penon Sítio Sarampo . Riacho Seco Alto do Caboclo Olhod’água. ------------------------------------------------------ Área Pastoral São Paulo Apóstolo Rua José Gomes da Rosa 76 - Prado 55642-065 Gravatá-PE E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Administradores da Área:Pe. Belmiro Humberto / Pe. Gilvan Ananias ------------------------------------------------------ Comunidades Urbanas: São Paulo Apóstolo Canção Nova Sagrada Família (Hotel CasaGrande) Nossa Senhora da Conceição (Alpes Suíços) Serra doMaroto São Paulo Apóstolo I (Futura São Francisco de Assis) SãoJosé Santa Luzia Nossa Senhora Auxiliadora (capela do Portal deGravatá). ------------------------------------------------------- Comunidades Rurais: Lagoa do Fernando Esquerdo Serra das Caraíbas Pedra MiúdaCarapotós de Cima Carapotós de Baixo Assentamento SantoAntônio (salão grande) Assentamento Nossa Senhora das Graças Lot. Santana Condomínio Colonial INN (com capela particular) Pedra Miúda Sítio Caroá