Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram.
Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.
Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão.
Porém,
cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo,
como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua
vinda.
A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força.
Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés.
O último inimigo a ser destruído é a morte.
Com efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Anúncio do Evangelho (Lc 1,39-56)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo
+ segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naqueles dias,
39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.
40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.
45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor,
47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo,
50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração.
52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes.
53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias.
54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia,
55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A IGREJA HOJE CELEBRA O DIA DA
Assunção de Nossa Senhora - Mãe de Deus
Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como
dogma de fé,
ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da
nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da
Constituição Apostólica
Munificentissimus Deus: “A Imaculada
Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre
foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o
Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se
chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o
Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os
méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e
oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido
muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o
desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio
do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a
Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São
Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho
que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima
Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a
perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos
de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a
sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrou os
mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo
sobre os Apóstolos.
Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder,
mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a
Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SANTO DO DIA
20 AGOSTO
São Bernardo Claraval, destacou-se como pregador
São Bernardo Claraval, irradiava a luz do Cristianismo, isto também pelos seus escritos
Com muita alegria celebramos a santidade do abade e doutor da Igreja:
São Bernardo Claraval. Nascido no Castelo de Fontaine em 1090, perto de
Dijon (França), pertencia a uma família nobre, a qual se assustou com
sua decisão radical de seguir Jesus como monge cisterciense.
São Bernardo Claraval é considerado pela Família Cisterciense um
segundo fundador, pois atraía muitos para a Ordem, que as mães e esposas
afastavam os filhos e maridos do santo; tamanho era real o poder de
atração de Bernardo que todos os irmãos, primos e amigos o seguiram.
Homem de oração, destacou-se como pregador, prior, místico, escritor,
fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, Reis, Bispos e
também polemista, político e pacificador.
Aconteceu que São Bernardo Claraval, mesmo sendo contemplativo,
entrou no concreto da realidade da sua época, a ponto de participar de
várias polêmicas internas e externas da Igreja da época.
No ano de 1115, o seu abade Estevão mandou-o com doze companheiros
fundar, no Vale do Absíntio, aquilo a que São Bernardo chamou Vale Claro
(Claraval). Do Mosteiro de Claraval, o santo irradiava a luz do
Cristianismo, isto também pelos escritos, como o Tratado do Amor de Deus
e o Comentário ao Cântico dos Cânticos; a invocação é fruto de sua
profunda e sólida devoção a Nossa Senhora: “Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria”. Pela Mãe do Céu, foi acolhido na eternidade em 1153.
Escreveu numerosas obras, milhares de cartas, mais de 300 sermões;
interveio em todas as disputas doutrinais, em todas as grandes questões
religiosas e seculares da época. Por ordem de tempo, considera-se o
último dos Padres da Igreja. Um seu editor, falecido em 1707, Mabillon,
escreveu sobre ele: “É o último dos Padres mas iguala os maiores”.
São Bernardo Claraval, rogai por nós!