19ª Semana do Tempo Comum - Terça-feira 15/08/2017
Primeira Leitura (Dt 31,1-8)
Leitura do Livro do Deuteronômio.
1Moisés dirigiu-se a todo Israel com as seguintes palavras: 2“Tenho hoje cento e vinte anos e já não posso deslocar-me. Além do mais, o Senhor me disse: ‘Não atravessarás este rio Jordão’. 3É
o Senhor teu Deus que irá à tua frente; ele mesmo, à tua vista,
destruirá todas essas nações, para que ocupes suas terras. Josué passará
adiante de ti, como disse o Senhor.
4E o Senhor fará com esses povos o que fez com Seon e Og, reis dos amorreus, e com suas terras, que ele destruiu. 5Quando, pois, o Senhor os entregar a vós, fareis com eles exatamente o que vos ordenei. 6Sede
fortes e valentes; não vos intimideis nem tenhais medo deles, pois o
Senhor teu Deus é ele mesmo o teu guia, e não te deixará nem te
abandonará”.
7Depois Moisés chamou Josué e,
diante de todo Israel, lhe disse: “Sê forte e corajoso, pois és tu que
introduzirás este povo na terra que o Senhor sob juramento prometeu dar a
seus pais, e és tu que lhe darás a posse dela. 8O
Senhor que é o teu guia, marchará à tua frente, estará contigo e não te
deixará nem te abandonará. Por isso, não temas nem te acovardes”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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SALMO - Dt 32,3-12
Responsório (Dt 32,3-12)
— A porção do Senhor é o seu povo.
— A porção do Senhor é o seu povo.
— O nome do Senhor vou invocar; vinde todos e dai glória a nosso Deus! Ele é a Rocha: suas obras são perfeitas.
— Recorda-te dos dias do passado e relembra as
antigas gerações; pergunta, e teu pai te contará; interroga, e teus avós
te ensinarão.
— Quando o Altíssimo os povos dividiu e pela terra
espalhou os filhos de Adão, as fronteiras das nações ele marcou de
acordo com o número de seus filhos;
— Mas a parte do Senhor foi o seu povo, e Jacó foi a
porção de sua herança. O Senhor, somente ele, foi seu guia, e jamais um
outro deus com ele estava.
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Evangelho (Mt 18,1-5.10.12-14)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.
10Não desprezeis nenhum desses
pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a
face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece?
Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as
noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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Santo do dia 15 de agosto
Assunção de Nossa Senhora - Mãe de Deus
Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar na carne virginal
Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como
dogma de fé,
ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da
nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da
Constituição Apostólica
Munificentissimus Deus: “A Imaculada
Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre
foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o
Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se
chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o
Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os
méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e
oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido
muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o
desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio
do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a
Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São
Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho
que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima
Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a
perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos
de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a
sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os
mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo
sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem
Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo
antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha
experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim
imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio
real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria
virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe
concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a
Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
IGREJA SÃO JOSÉ MANDACARU
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